A energia solar vem se tornando cada vez mais uma opção sustentável viável. E se considerarmos a extensão e as características do território brasileiro, esta fonte têm tudo para dar certo no país. Apesar de não ser tão bem aproveitada no Brasil, os especialistas já constatam e apostam em um crescimento da tecnologia no mercado.
Saiba mais sobre os tipos de painéis fotovoltaicos e como escolher o mais eficiente:
Eficiência energética dos painéis fotovoltaicos
A diferenciação dos painéis fotovoltaicos se dá basicamente pela eficiência energética delas. Para fazer este calculo, leva-se em conta a superfície do produto pela porcentagem de energia do sol que a atinge. Assim, quanto maior a eficiência, mais serão os Watts por metro quadrado.
Este teste, no entanto, só funciona em laboratórios, já que em condições normais, fatores como temperatura e posicionamento do painel podem influenciar no rendimento do produto.
Monocristalino X Policristalino
Atualmente, existem duas opções a monocristalina e a policristalina. A primeira, geralmente, apresenta uma eficiência melhor, ou seja, placas menores com mais rendimento. Mas seu custo também é um pouco mais alto. Já a segunda, requer painéis maiores. No entanto, a tecnologia policristalina tem evoluído e apresentado resultados que batem os das mono.
Tipos de painéis
Silício monocristalino
A eficiência desses tipos de painéis está na faixa de 12 a 17%. Como o próprio nome diz, monocristalino, sua fabricação é feita a partir de um único cristal em formato de tubo. Esse material é fatiado em lâminas, que são transformadas em células solares. Estas células são dispostas em sequência uma ao lado da outra e em paralelo entre si.
Apesar do bom desempenho, as perdas se dão pelo espaçamento entre elas. Por esse motivo, os painéis policristalinos têm demonstrado resultados que chegam a ser equivalente aos dos monocritalinos.
Silício policritalino
Também constituída por silício, neste método diferentes cristais são fundidos, mas cada um mantêm as suas diferentes características. Este material é então serrado em unidades quadradas. A vantagem dele é a facilidade de produção. Como os quadrados se encaixam perfeitamente e o material não apresenta perdas entres os espaços, a eficiência vem se equivalendo.
É importante lembrar que apesar de parecerem um mesmo cristal e sua longevidade ser equivalente a do monocristalino, o desempenho é ligeiramente menor.
Filme fino ou silício amorfo
A eficiência dos painéis de filme fino varia entre 6 a 10%. Para esta técnica podem ser utilizados diversos materiais, entre eles o vapor de silício. A vantagem deste tipo de painel é a produção simples que consome menos energia e, por isso, são mais baratos. A desvantagem dele é o desempenho, já que para obter o mesmo desempenho são necessárias mais placas.
Mono-heterojuction Smart Wire
Esta tecnologia relativamente nova é muito semelhante aos painéis monocristalinos em sua produção. Desenvolvido pela empresa Meyer Burger, sua eficiência chega a 19%. A vantagem desta tecnologia é o bom rendimento e a resistência a altas temperaturas.
Sistema de compensação de créditos
Nos períodos em que não há muito gasto, a energia gerada pelo sistema fotovoltaico de um consumidor é usada para alimentar a rede pública, o que torna o usuário um provedor de eletricidade. Esse excedente gerado pode ser utilizado como desconto na conta de luz no mês seguinte, desde que a implementação das células seja para o uso próprio. Tudo isso foi possível graças a Resolução Nº 482 da ANEEL. Essa decisão também significa uma ótima oportunidade para alavancar o uso de uma energia renovável e limpa no país.
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