Como é o mercado do Arla 32?
Os veículos pesados movidos a diesel juntos não constituem 10% da frota de veículos que circulam pelo Brasil. Parece pouco, não? Mas esse percentual modesto, quando analisado em conjunto, representa a metade, ou seja, 50%, da poluição do país. São basicamente os caminhões que dia a dia circulam pelas rodovias e cidades.
Veículos a diesel produzem óxidos de nitrogênio. Esses gases são responsáveis por aquela faixa de tom marrom no horizonte, extremamente nocivos ao meio ambiente. A poluição do ar, especificamente a poluição gerada pelo consumo de diesel, é uma das maiores causas de doenças respiratórias, infarto do miocárdio, câncer de pulmão e de baixo peso ao nascer. Trata-se de um problema que atinge a todos e que já possui solução: o ARLA 32.
O que é o ARLA 32?
Cientificamente, trata-se de uma solução de ureia de alta qualidade e pureza. ARLA é a abreviação de Agente Redutor Líquido de óxidos de nitrogênio. É um reagente utilizado em conjunto com o sistema de Redução Catalítica Seletiva, cujo fim é reduzir quimicamente a emissão de óxidos de nitrogênio oriundos dos escapamentos dos veículos movidos a diesel.
O número 32, por sua vez, indica o nível de concentração da solução de ureia (32,5%) em água desmineralizada. Parecido com água, o ARLA 32 é uma solução segura, que não queima, não é tóxica, e que portanto não representa risco de explosão. Com esta formulação, o ARLA 32 também não constitui risco ao meio ambiente, classificando-se na categoria dos fluidos transportáveis de baixo risco.
Uso do ARLA 32
Os caminhões, que são movidos a diesel, dispõem de um reservatório específico para a utilização do ARLA 32. Após o produto ser administrado, ele reduz as emissões de óxidos de nitrogênio (NOx) em quase 100%, convertendo estes gases em nitrogênio e água (vapor).
Embora exista lei que o dono do caminhão deve utilizar o ARLA 32, há um sistema de sensores no veículo que mede a emissão de gases. Conforme a medição, o sistema indica ao motorista que ele tem até 48 horas para reabastecer o reservatório. Caso contrário, o caminhão perde potencia gradativamente, até um limite de 40%.
Atenção! caminhões que possuem o sistema SCR (Selective Catalityc Reduction) que não usam o ARLA 32 está cometendo crime ambiental grave e estão passivos a multas que podem chegar até R$ 1,5 milhões de reais.
Problema
O preço do ARLA 32 não é tabelado. Ele pode ser encontrado na maior parte dos postos de gasolina e seu valor dependerá da política de preços adotada no estabelecimento. Sendo assim, há uma variação grande nos valores, que oscilam de R$ 40 a R$ 100.
Do ponto de vista dos caminhoneiros, o ARLA 32 representa uma despesa a mais. Se o dono do caminhão decide não usar o reagente e colocar água em seu lugar, terá uma economia média da ordem de R$ 700/mês. Existem ainda formas eletrônicas de burlar a situação, como placas e chips instalados no painel do veículo que enganam o sistema, enviando a informação que o tanque de ARLA 32 está abastecido, mas o que muitos caminhoneiros não sabem é que esta pratica prejudica o sistema e o catalisador e seu reparo pode chegar a R$ 30 mil.
Mas o custo disso é alto: se há como reduzir a poluição em 50% por meio de uma alternativa ecologicamente viável, como não fazer?
Solução
Sem dúvida, o ARLA 32 surge como a solução de um mal que atinge a todos. No entanto, o custo atinge diretamente o bolso de quem possui o veículo, e que na maior parte das vezes não identifica o bem que uso do reagente representa. O que isso significa?
Significa que existe demanda por um produto novo, um mercado em franca expansão. Se o custo do ARLA 32 for reduzido, ao ponto de não valer a pena burlar o seu uso, teremos uma solução ecológica de grande eficácia. Ou seja: quem puder oferecer o ARLA 32 a um preço justo terá nas mãos um produto necessário e de saída garantida.
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